O desejo de não depender da distribuidora foi a segunda opção escolhida na pesquisa, ficando com 17% da preferência. A pesquisa mostrou também que o aspecto da sustentabilidade está presente nos entrevistados, com 16% inserindo os benefícios ambientais como motivação para aderir a microgeração solar. Embora o grau de conhecimento sobre microgeração seja elevado, alcançando 80% do contingente entrevistado, apenas 19% se consideram bem informados sobre o tema. Entre os bem informados, a região Sudeste lidera com 24%, seguida pelas regiões Norte/ Centro-Oeste, com 18%, Sul, com 14% e Nordeste, com 13% dos entrevistados bem informados.
O aspecto econômico se coloca forte ainda na microgeração quando a pesquisa revela que 54% dos entrevistados concordam que a energia solar é uma possibilidade apenas para quem tem dinheiro. O mesmo percentual se mostra disposto a entrar em um consórcio para ter acesso ao sistema de energia solar. A pesquisa mostrou que a adesão a uma cooperativa com sistema de energia solar fotovoltaica poderia ser uma opção para 63% da população, enquanto 28% não estariam dispostos e 9% dos entrevistados não souberam opinar sobre o tema.
O objetivo da pesquisa era medir o grau de informação, opinião e interesse sobre microgeração de energia entre a população brasileira. A possibilidade de compra de equipamentos de microgeração solar com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço ainda divide a sociedade. Metade é a favor e a outra metade é contra. O tema é objeto de projetos de lei na Câmara dos Deputados.
O perfil dos entrevistados é composto de 49% de homens e 51% de mulheres, 21% têm entre 16 e 24 anos, outros 21% entre 25 e 34 anos, 20% entre 35 e 44 anos, outros 20% de 45 a 59 anos e 19% têm 60 anos ou mais, 37% estudaram até o ensino fundamental, 45% até o ensino médio e 18% têm nível superior, 41% possuem renda familiar mensal de até dois salários mínimos, 22% mais de dois a três salários, 15% mais de três a cinco salários, 9% mais de cinco a dez, 3% mais de dez a vinte e apenas 1% mais de vinte salários mínimos.
Fonte: Canal Energia / Greenpeace
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